terça-feira, 30 de dezembro de 2008

MeU úLtImO dEsEjO a VoCê EsTe AnO




Há um texto de Victor Hugo sobre desejos…

Desejo a vc!

Desejo, primeiro, que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo também que tenha amigos, ainda que maus e inconseqüentes. Que sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha adversários. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo, ainda, que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer, e que, sendo velho, não se entregue ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.

Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor, e é preciso deixar que aconteçam no tempo certo.

Desejo, por sinal, que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. E que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra, com a máxima urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo, ainda, que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o João-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal porque, assim, você se sentirá bem por pouca coisa.

Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga “isso é meu”, só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que, se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo, por fim, que você, sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem e que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar.

E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a te desejar”

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Em 2009 DeSeJo A vOcÊ...



A TODOS QUE PASSAREM POR AQUI E DEREM UMA LIDINHA...

MINHA LISTA DE MELHORES DESEJOS, PRA TODOS VOCÊS, PRO ANO QUE VAI CHEGAR:

1-Fruta do mato
2-Cheiro de jardim
3-Namoro no portão
4-Domingo sem chuva
5-Segunda sem mau humor
6-Sábado com seu amor
7-Filme do Carlitos
8-Chope com amigos
9-Crônica de Rubem Braga
10-Viver sem inimigos
11-Filme antigo na TV
12-Ter uma pessoa especial
13-E que ela goste de você
14-Música de Tom com letra de Chico
14-Frango caipira em pensão do interior
15-Ouvir uma palavra amável
16-Ter uma surpresa agradável
17-Ver a Banda passar
18-Noite de lua cheia
19-Rever uma velha amizade
20-Ter fé em Deus
21-Não ter que ouvir a palavra não
22-Nem nunca, nem jamais e adeus.
23-Rir como criança
24-Ouvir canto de passarinho
25-Sarar de resfriado
26-Escrever um poema de Amor que nunca será rasgado
27-Formar um par ideal
28-Tomar banho de cachoeira
29-Pegar um bronzeado legal
30-Aprender uma nova canção
31-Esperar alguém na estação
32-Queijo com goiabada
33-Pôr-do-Sol a beira-mar
34-Uma festa
35-Um violão
36-Uma seresta
37-Recordar um amor antigo
38-Ter um ombro sempre amigo
39-Bater palmas de alegria
40-Sorrir todo dia
41-Uma tarde amena
42-Calçar um velho chinelo
43-Sentar numa velha poltrona
44-Tocar violão para alguém
45-Ouvir a chuva no telhado
46-Comer manga com a mão e se lambuzar
47-Sentir cheiro de terra molhada
48-Vinho branco
49-Bolero de Ravel...
50-E muito carinho meu...De coração!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Um NaTaL FeLiZ PrA ToDoS



Já vi gente xoxando o Natal e deturpando a festa.

Tenho a seguinte opinião.

Por que Jesus não pode ter um aniversario cheio de pompa e circustancia?

Acho justo, ele nasceu pobre mas hoje é "rico"!

Assim como o Natal é comemorado por ricos e pobres com pompa.

O que é chato mesmo, é que a maioria nem sabe o que é Natal, não tem nocao, nao é catolico/cristao e mesmo assim acha que tem que comemorar natal porque todos comemoram.

Agora o presente é pra ser dado ao aniversarianete, e nao pra outras pessoas, e mesmo assim a gente acaba dando o presente pra qualquer um, menos pro aniversariante.

De nada adiantam árvores, presentes, ceias se nao se permite que Jesus nasca no coracao como nasceu naquela manjedoura, porque o coracao humano e um estábulo são bem parecidos, mas basta que o Menino-Deus esteja ali, e o lugar se torna sagrado.

Pronto, acabou a pregacao...rsrsrsrsrs

Vou deixar um link de presente pro aniversariante, e pra quem mais se agradar, porque tenho certeza que esse cara tem prazer em dividir suas coisas com a gente.
E porque acho que todos nós merecemos um "Greatest Day" (Take That)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

QuEm É eSsA sEnHoRa Na JaNeLa ?






...que come biscoitos e olha com os filhos pra baixo.

Uma semana antes do meu aniversário ???!!!



.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

GAIA





Porque ninguém se lembra de Gaia ?!

A mãe das mães. A que tira e dá. A nossa mãe terra.

E agora vemos tantas tragédias naturais e mesmo assim não acordamos.

"Gaia é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas cultura Indo-Européias. É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existentes."

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ViToRiA's SeCrEtS 2008 / 2009


Pra fechar o ano, nada melhor do que falarmos e, principalmente mostrarmos BELEZA:



O SHOW desse ano contou com as nossas modelos brasileiras: Adriana Lima, Izabel Goulart, Isabeli Fontana, Emanuela de Paula, Ana Beatriz Barros e Flávia Oliveira completam o time de tops brasileiras.


E pra quem gostou da trilha sonora:

1. Glamour Goddess: Usher's Performances- "Yeah" , "Whats Your Name"

2. Dangerous: Jorge Moreno- "Babalu"

3. The Moderns: The Killers- "Human"

4. Pink Planet: The Ting Tings- "That's Not My Name"

5. Ballet De Fleurs: Chris Brown- "With You"

6. Black Tie Holiday: Kanye West- "Love Lockdown"

7. Finale Look: Robbie Williams- "Let Me Entertain You"

terça-feira, 18 de novembro de 2008

HaPpY bIrThDaY mYkEy MoUsE


Mikey Mouse faz 80 anos no dia 17 de Novembro.

Ele continua LÚCIDO, adorando criancinhas e ainda namora a Minie.

Happy Birthday Mikey Mouse !!!

DoIs DeDoS dE vOdKa

O que vc vai fazer pelo seu dia ??????????

terça-feira, 28 de outubro de 2008

EnSaiO sObRe A cEgUeIrA ( O Filme )



“O artigo que se segue, foi publicado no portal “O Vermelho”.

“Metáfora sobre a sociedade tecnológica que, devido à parafernália de equipamentos que captam e proliferam imagens, transformou o século 21 na Era da multivisão, “Ensaio sobre a Cegueira”, de Fernando Meirelles, baseado no romance homônimo de José Samarago, faz do homem uma espécie de cego que precisa descer à barbárie para entender sua natureza. Não precisaria ir tão longe, bastaria zapear a TV para se defrontar com seus reflexos, na maneira como se relaciona com outros seres humanos e o meio ambiente. Uma brutalidade para além das relações de classe, de vizinhança, de trabalho e de trocas de mercadorias. Para atingir seus objetivos, ele utiliza-se das mais diferentes armas: do míssel que destrói vidas no Iraque e no Afeganistão à conivência cro-magnon no Haiti, nos países europeus que tratam os imigrantes como subumanos e nos aglomerados das metrópoles brasileiras onde gangs, milícias e policiais cerceiam o direito à esperança dos que nelas moram. No filme de Meirelles/Saramago a megalópole envidraçada, com seus carros velozes e homens e mulheres emoldurados em roupas de grife, esconde em suas vísceras seres cujas vidas só têm sentido pelo que possuem. Despidos desses adornos, transformam-se em meros cro-magnons, capazes de descer aos graus mais baixos de seus instintos animais para sobreviver. Para chegar a isto são segregados no que mais têm de representativo na sociedade tecnológica: a visão, aquilo que lhes permite ver a estética, sem adentrar a seu conteúdo. O design então os leva a procurar estar de acordo com tudo que lhes permita traduzir em seu corpo e ao seu redor (casa, móveis, carros, roupas): de seu gosto a modo de ver. Não é à toa a preocupação insistente de todos com banho, aparência e cosméticos. Instinto animal se sobrepõe à civilidade Quando enfim perdem a visão se igualam num quesito único: o instinto animal sobrepõe ao da civilidade. Até chegar ao degrau mais baixo do comportamento cro-magnon, passam por uma série de experiências, sendo a mais cruel a perda estética, do ver ao redor não o outro, mais o objeto de desejo. Numa megalópole qualquer do primeiro mundo, de repente o japonês (Yusuke Iseya) globalizado perde a visão e esta se generaliza. Um detalhe simples vem depois, numa espécie de detonador da narrativa, não esquecendo que o objeto de desejo é também igual para todos: um já o satisfez, o outro precisa roubá-lo do outro para obter a mesma satisfação. E, ao fazê-lo entra no ciclo dos que serão privados da visão: não ver ao redor mais uma vez iguala a todos. Terão que atender apenas aos instintos mais básicos: comer, beber, dormir e, se possível, fornicar. E é nisto que se resume, enfim, “Ensaio sobre a Cegueira”. Seria muito simples, pois a linearidade com que Meirelles o montou não deixa sequer dúvida sobre o que pretendia: contar uma história sobre a necessidade de o ser humano enxergar o outro e, desta forma, igualar a todos de uma forma que isto represente ver no outro seu espelho, não seu opositor, aquele a quem precisa derrotar para continuar vivendo em grande estilo. Isto, por mais contraditório que pareça, ele só irá perceber quando atingido pela epidemia que cega a todos. Mas então não mais será um ser humano, mas um animal em plena vida selvagem, lutando para sobreviver nas piores condições. Ali estão asiáticos, africanos, europeus, norte-americanos, sul-americanos, numa espécie de espelho do mundo globalizado, mas igualado em sua selvageria. As metáforas no cinema sempre se prestam a visões desencontradas. De repente, como em “Invasores de Corpos”, de Don Siegel, as pessoas podem ser tomadas por algo que não sabem o quê e passam a ter comportamentos estranhos. Transformam-se em vegetais, que perambulam pela cidadezinha do interior, levando pânico à classe média estadunidense. E, supostamente, estavam possuídos por vírus alienígena, metáfora da Guerra Fria, para as idéias comunistas, manipuladas pelo macartismo. Em “Ensaio sobre a Cegueira”, a epidemia se espalha sem que se saiba qual é sua causa, nem Meirelles, nem Saramago acham necessário dar explicações. Mas poderia significar uma oposição à maciça exposição visual à que todos os segmentos sociais estão submetidos, como forma de tornar as mais diversas regiões do planeta mais próximas uma das outras e facilitar o acesso aos produtos vindos de suas partes mais distantes. Daí estar, no filme, bem representados pelos mais diversos povos, igualando-os em sua selvageria. E quando se encontram nos galpões onde estão confinados se comportam com a mesma brutalidade, porém, estão despidos da visão que os diferencia. Mal não vem de fora, sim de dentro de cada ser humano O mal, ao contrário do visto nos filmes de ficção científica, não vem de fora, mas de dentro de cada um. Não foi plantado ali por algum “gênio do mal”. Faz parte da natureza de cada um deles. Do Rei da Ala 3 (Gael Garcia Bernal) que se transforma num brutal explorador da Ala 1, usando seu poder de distribuir comida para fazer com que os outros cumpram sua vontade, ao japonês que quer punir o Ladrão (Don McKellar) que levou seu carro. Ao lado deles está o Oftalmologista (Mark Rufallo) que, dependente de sua Mulher (Julianne Moore), a única que manteve a visão, se deixa envolver com a Moça de Óculos Escuros (Alice Braga) e o Homem de Venda Preta (Danny Glover), o mais lúcido e poético de todos. É dele a frase mais encantadora do filme, quando diz à moça de óculos escuros que não lhe diria o que pensa, pois ela não sabe o que são os desejos de um velho. Um galanteio de cavalheiro num mundo onde a sutileza não faz mais parte das regras de sedução. E também mostra o quanto a percepção excludente, racista, pode estar equivocada. Em certo momento, quando o Rei da Ala 3 ameaça deixar famintos e à míngua todos os cegos trancafiados num pavilhão, um deles diz que não gostou do jovem porque, pelo timbre de sua voz, tratava-se de um negro. Uma ironia que faz o expectador rir e logo cair em si do ridículo que isto representa. De detalhe em detalhe, alguns iguais a este, “Ensaio sobre a Cegueira” vai montando sua narrativa, cada vez mais apocalíptica. Toda uma construção em volta dos cegos torna-se inútil; nada daquilo é-lhes de alguma utilidade. Não importa onde eles estejam, com que roupa estão, se estão nus, se caminham ou deitam sobre o colchão ou uma táboa; o que sobressai é sua condição animal. O ver então é mais para o espectador situar a visão como algo que não o faz divisar entre o enxergar o outro e os objetos de desejo. Filme é metáfora da visão nos tempos da mídia globalizada Ao estarem na casa do dentista, os objetos ganham vida, luminosidade, principalmente quando têm a sensação de segurança. Outra vida poderá começar a partir dali. A questão é se conseguirão, eles, os cegos, entender a lição. “Ensaio sobre a Cegueira” tenta globalizar sua idéia sobre a barbárie dos tempos atuais. Usa para isto a projeção de um espaço unificado, em que o personagem passa de Ontário, no Canadá, para Montevidéu, Uruguai, e desta para São Paulo, sem que se percebam as nuances; as características arquitetônicas. A cidade é a mesma, em qualquer país, dada que os prédios, os elevados, as lojas com seu design, tais como se vê nos shoppings-centers, se equivalem. E as pessoas, embora de diferentes etnias, não se diferenciam. Enfim, um planeta supostamente sem diferenças de classe ou de objetivos, senão o que prender-se às imagens, à estética única. Estar-se-ia, então, vivendo num mesmo espaço, com uma cultura uniformizada: dos MacDonalds, da Walt Mart, da Versace, etc., sem possibilidade de ter o diferente. No entanto, o mundo é cada vez mais diferenciado. Dos turbantes indianos ao bureu africano, da goiabeira cubana à camisa florida das Bahamas. E, se os cegos do filme são indistintos deve-se mais à projeção da globalização, que não permite sequer que os personagens ganhem nome. O que os diferencia são as profissões: a Moça de Óculos Escuros ganha vida como prostituta de luxo, o Oftalmologista vive de sua profissão, sua Mulher sobrevive por enxergar, o Rei da Ala 3 por se tornar um tirano e o Homem da Venda Preta por ter em conta a beleza da vida apenas por sentir o cheiro e o calor da moça de óculos escuros. Nome então é o que menos interessa. Desta forma, “Ensaio sobre a Cegueira”, com sua metáfora sobre a visão nos tempos da mídia, das câmeras de segurança, das filmadoras digitais, da vigilância nos condomínios fechados e nas regiões de grande comércio, reflete mais sobre a padronização globalizante e o consumismo que sobre moral e ética. Diferença não vem do ver, mas do que se possui A barbárie, engendrada pelo sistema capitalista, é o símbolo maior de uma época iniciada no século 20, cujas corporações dão a sensação de que estando em qualquer lugar trazem para as regiões onde estão a falsa sensação de que se vive a mesma emoção em todos os pontos do planeta. Uma padronização só diferenciada pelos que podem ter acesso aos bens que identifica enquanto classe, através de grifes, empresas a que servem e luxuosos apartamentos onde moram. Quando chega ao apartamento onde vive o Japonês que ficou cego primeiro, que acabou de ficar cego, o Ladrão admira-se do ambiente em que este mora. E fica indignado com o que vê. O que os diferencia não é apenas a qualidade de ver ou não, mas A dos bens que possuem. Os dois irão se defrontar adiante com um rancor que os remete a esta seqüência. Também os demais terão detalhes que os distinguirá, mais pela situação em que se encontram do que pela vontade de se igualar. No entanto, a lição aprendida por todos é que juntos poderiam sobreviver. Cada um deles deve-se agarrar o outro para atravessar barreiras, corpos em decomposição, entulho amontoado pelas ruas e avenidas, carros abandonados e uma megalópole entregue ao seu próprio fastio. Até chegar a lugar seguro. O que virá depois pouco importa. Pode ser a retomada da visão, mas pode ser também a tomada de consciência do outro. Em suma, “Ensaio sobre a Cegueira” é um exercício sobre a modernidade. Não tem o mesmo impacto que “Cidade de Deus”, ainda que seu apuro técnico a torne um exercício sobre o distanciamento provocado pela cegueira, com o branco significando a ausência de objeto e, ao mesmo tempo, a sensação de vazio. E, portanto, padroniza sensações e tato. A uniformização da megalópole, traduzindo globalização fica numa faixa indistinta, igualando a todos pela cegueira. Uma obra como “Cidade de Deus”, que reflete sobre a marginalização presente tanto no Brasil quanto na periferia da Comunidade Européia, onde vivem os imigrantes do Terceiro Mundo, sintetiza melhor os percalços da globalização, que a brancura de “Ensaio sobre a Cegueira”. Se tira a identidade de filme nacional, distanciando-se da cor local, segue a tendência do cinema atual de pontuar diversas culturas numa narrativa única, a exemplo de “Babel”, de Alejandro González Iñarritu, que se move em vários cenários. Vai do Oriente Médio ao Japão, passa pelos EUA e chega ao México. E se prende às regras da produção internacional que, usando cenários, atores e histórias cada vez mais globalizadas, tentam atender ao senso comum não de um país, mas do mercado planetário. Torna-se, desta maneira, um produto híbrido que pode ser filmado em qualquer país. Uma tendência que afasta a discussão de problemas locais de valor universal, igual a “Cidade de Deus” e, por que não, “Linha de Passe”, de Walter Salles. E mostra o quanto se pode estar se distanciando de pequenos temas e partindo para “grandes temas”, sem cor local, que sustentam grandes produções ao gosto das corporações cinematográficas, ainda que, por instantes, independentes.”

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

CaRiOcA




O Carioca É antes de tudo.

(Millôr Fernandes)


Os paulistanos que me perdoem, mas ser carioca é essencial! Os derrotistas que me desculpem, mas o carioca taí mesmo pra ficar e seu jeito não mudou. Continua livre por mais que o prendam, buscando uma comunicação humana por mais que o agridam, aceitando o pão que o diabo amassou como se fosse o leite da bondade humana. O carioca, todos sabem, é um cara nascido dois terços no Rio e outro terço em Minas, Ceará, Bahia, e São Paulo, sem falar em todos os outros Estados, sobretudo o maior deles o estado de espírito. Tira de letra, o carioca, no futebol como na vida. Não é um conformista -- mas sabe que a vida é aqui e agora e que tristezas não pagam dívidas. Sem fundamental violência, a violência nele é tão rara que a expressão "botei pra quebrar" significa exatamente o contrário, que não botou pra quebrar coisa nenhuma, mas apenas "rasgou a fantasia", conseguiu uma profunda e alegre comunicação -- numa festa, numa reunião, num bate-coxa, num ato de amor ou de paixão -- e se divertiu às pampas. Sem falar que sua diversão é definitivamente coletiva, ligada à dos outros. Pois, ou está na rua, que é de todos, ou no recesso do lar, que, no Rio é sempre, em qualquer classe social, uma open-house, aberta sob o signo humanístico do "pode vir que a casa é sua".

Carioca, é. Moreno e de 1,70 metro de altura na minha geração, com muitos louros de 1,80 metro importados da Escandinávia na geração atual, o carioca pensa que não trabalha. Virador por natureza, janota por defesa psicológica, autocrítico e autogozador não poupando, naturalmente, os amigos e a mãe dos amigos -- ele vai correndo à praia no tempo do almoço apenas pra livrar a cara da vergonhosa pecha de trabalhador incansável. E nisso se opõe frontalmente ao "paulista", que, se tiver que ir à praia nos dias da semana,vai escondido pra ninguém pensar que ele é um vagabundo.

Amante de sua cidade, patriota do seu bairro, o carioca vai de som (na música), vai de olho (é um paquerador incansável e tem um pescoço que gira 360 graus), vai de olfato (o odor é de suprema importância na fisiologia sexual do carioca).

Sem falar, que, em tudo, vai de espírito; digam o que disserem, o papo, invenção carioca, ainda é o melhor do Brasil, incorporando as tendências básicas do discurso nacional: o humanismo mineiro, o pragmatismo paulista, a verborragia baiana.

E basta ouvir pra ver que o nervo de todas as conversas cariocas, a do bar sofisticado como a do botequim pobre e sujo, por isso mesmo sofisticadíssimo, a do living-room granfa, a da cama (antes e depois), é o humor, a crítica, a piada, a graça, o descontraimento. Não há deuses e nada é sagrado no Olimpo da sacanagem. O carioca é, antes de tudo, e acima de tudo, um lúdico. Ainda mais forte e mais otimista do que o homem da anedota clássica que, atravessado de lado a lado por um punhal, dizia: "Só dói quando eu rio", o carioca, envenenado pela poluição, neurotizado pelo tráfego, martirizado pela burocracia, esmagado pela economia, vai levando, defendido pela couraça verbal do seu humor.

Só dói quando ele não ri.

Só dói quando ele não bate papo.

Só dói quando ele não joga no bicho.

Só dói quando ele não vai ao Maracanã.

Só dói quando ele não samba.

Só dói quando ele esquece toda essa folclorada acima, que lhe foi impingida anos a fio com o objetivo de torná-lo objeto de turismo, e enfrenta a dura realidade... carioca.


Texto extraído do livro "Que País é Este?", Editora Nórdica - Rio de Janeiro, 1978, pág. 50.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

InTeLiGeNtE oU bUrRo VoCê É ?!



"Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos .
- Eu sei, respondeu o tolo. 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda'.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
*A primeira:*
Quem parece idiota, nem sempre é.
*A segunda:*
Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
*A terceira:*
Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante é:
*A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
*Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente."
(Arnaldo Jabor)
"Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam... é problema deles".

ViRa-LaTa




"...o vira-lata é um cachorro que tem estofo, misto de poeta e filósofo. O vira-lata vasculha latas de lixo, ama no meio das ruas, dorme nos moturos e não é propriedade de ninguém. É um cachorro que tem vivências, diferente dos cães policiais, que comparo com os atletas, e os lulus, esses enfant gatés da espécie canina. Tenho admiração profunda pelos vira-latas. Não amaria outros, se pertence-se a sua espécie."

Maysa

(Trecho retirado do livro "Maysa - Só numa multidão de amores")

MiNhA MãE é UmA PeÇa


Fui ver,MINHA MÃE É UMA PEÇA, do Paulo Gustavo. Conterrâneo de Nikit.
A peça é muito boa!!!
Você identifica a sua mãe, avó, tia e até sogra no personagem.
Vale a pena ver.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

VíDeO ChIcLeTe




Nesse vídeo tem fotos minhas em close e uma música divertida de fundo ("Quem dera" - RUB)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

PrUs AmIgO dU pEiTo



“CÊS SÃO O COLÍRIO DO MEU ÔIO.
SÃO O CHECRETE GARRADO NA MINHA CARÇA DINS.
SÃO A MAIONESE DO MEU PÃO.
SÃO O CISCO DO MEU ÔIO (O ÔUTRO ÔIO – TENHO DOIS)
O LIMÃO DA MINHA CAIPIRINHA.
O RECHEI DO MEU BISCOITO.
A MASSTUMATE DO MEU MACARRÃO.
A PINCUMEL DO MEU BUTECO.
NOSSINHORA!
GOSTO DEMAIS DA CONTA DOCÊIS, UAI.
CÊS SÃO TAMÉM:
O VIDEPERFUME DA MINHA PINTIADERA.
O DENTRIFRICIO DA MINHA ISCOVDIDENTE.
ÓI PROCEIS VÊ, QUEM TEM AMIGOS ASSIM, TEM UM TISÔRU!!!
EU GUÁRDESSE TISORO, COM TODO CARINHO, DO LADO ESQUERDUPEITO!!
DENTRO DU MEU CORAÇÃO!!
AMO OCÊIS PADANÁ!!!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ViDeO ZeN

Esse vídeo conta um pouco de como sou, o que penso e do que gosto. Nada melhor do que "Better Together" do Jack Johnson, pra dar o tom certo ao vídeo.

ViDeO ZuN



Nesse vídeo eu coloquei a música  Papa's Got a Brand New Pigbad (Watch Out Radio Edit) pra dar a Vibe da diversão

Eu me divertindo muito e gostando da vida !!!



 

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Tá CoM pRoBLeMaS ?!




Problema é o nome que damos para os degraus que nos levam até os sonhos. Se você deseja alcançar algo, basta subir os degraus, superando-os um após o outro.

Problema é uma porta de saída. Ao identificarmos a saída, reconhecemos o caminho que devemos seguir.

Problema é aquilo que nos tira de onde estamos, confortavelmente, quando caímos no buraco da zona de conforto e começamos a questionar se é ali mesmo quedesejamos ficar.

Problema é o disfarce usado pelas oportunidades para nos oferecer novos e maravilhosos horizontes, quando pensamos que já fizemos tudo o que devíamos, sobre um determinado assunto.

Problema é a porta que nos leva até a sabedoria, posto que o único modo de sermos sábios é resolvendo problemas e deixando-os para trás.

Problema é outro nome para bússola, pois é a solução de um problema que nos mostra a direção para o próximo degrau de nossa jornada.

Problema é o apelido da sorte, pois quando temos um problema temos, também, inúmeras chances de resultados espetaculares, resultados que outros chamarão de "pura sorte".

Problema é o que nos força a termos ação dirigida. Quando podemos ver um problema, todas as nossas forças podem ser focadas intencionalmente em uma única direção, sem dispersar ou perder nossa atenção.

Problema é o nome que damos para as pedras que, quando superadas, nos aproximam de onde desejamos estar.

Sem as pedras, os degraus que nos tiram de nossa zona de conforto, as oportunidades, as portas, as bússolas, a sabedoria, a sorte e ações dirigidas, ficaríamos parados no mesmo lugar em que estamos agora, sem nenhuma outra opção de crescimento pessoal, profissional ou interior.

Ter problemas é estar vivo. No fundo, você não vai querer a alternativa.

Um problema é sempre um alerta que mostra que desejamos mudar algo. Detectado este algo, o próximo passo é mudar imediatamente e não pensar mais nele.

Porque a função de um problema não é ocupar espaço em nossa mente, mas, como o piscar do vagalume, brilhar no momento certo e apagar-se, para que cada um de nós saiba qual caminho devemos seguir na estrada que está à frente.

Por isso, um problema nunca é um problema. Um problema sempre é uma saída.

Bjs a todos que estao tentado superar seus problemas.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ErA uMa VeZ...




ERA UMA VEZ UMA VACA VITÓRIA, DEU UM PUM E ACABOU A ESTÓRIA
ERA UMA VEZ UMA VACA VITÓRIA, DEU UM PUM E ACABOU A
ERA UMA VEZ UMA VACA VITÓRIA, DEU UM PUM E ACABOU
ERA UMA VEZ UMA VACA VITÓRIA, DEU UM PUM E
ERA UMA VEZ UMA VACA VITÓRIA, DEU UM PUM
ERA UMA VEZ UMA VACA VITÓRIA, DEU UM
ERA UMA VEZ UMA VACA VITÓRIA, DEU
ERA UMA VEZ UMA VACA VITÓRIA,
ERA UMA VEZ UMA VACA
ERA UMA VEZ UMA
ERA UMA VEZ
ERA UMA
ERA...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

ÂnGeLa Rô Rô



A vida tem dessas coisas...
Quando a gente menos espera...ou quando já nem nos lembramos mais, a gente esbarra com coisas boas.
Eu esbarrei com uma coisa boa, que curti muito na minha adolescência, e que havia esquecido.
Por que boas cantoras como Ângela Rô Rô sairam do foco da mídia?!
Pois é...esbarrei com a discografia dela, e estou aqui de boca aberta. Quanta lembrança! Quanta música esquecida! Que voz única! Até canções em inglês como "All the way" e "Nigth and day" ou em francês como " Ne me quitte pas" (todas do album "Nosso amor ao Armagedon"). Tudo numa voz rouca, forte e afinadíssima.
E eu tinha esquecido dela.
Cantoras como ela não deveriam ser lembadas somente no "post mortem", mas reincluídas no cenário atual.
Afinal sempre vale escutar uma história forte e consistente como a voz que a ditou letras fortes e algumas vezes garrafais.

"Mais...
Foi a primeira palavra que eu repeti mais intensamente na minha infância...
Mais e mamãe...mais e mamãe...
Fosse guaraná...
Fosse Coca-cola...
Fosse coca...
Fosse cola...
Fosse amor...ou desamor...
Ou qualquer outra espécie de dor...
Eu quero mais ser imortal...
Quero ser meu futuro ancestral...
Quero mais Tabacaria...
Mais Pessoa...
Mais Maria...
Mais vinho...
Mais poesia!!!"       

(Ângela Rô Rô - "Quero mais" - Album: Nosso amor ao Armagedon)

DISCOGRAFIA

P.S. Pra mim valeu o "in site". Espero que valha pra mas alguém. Afinal dividir é sempre bom.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ArTe ?????????



Isso não é obra de arte!!!!

É um conjunto habitacional Chinês.

Ou pode ser considerado ARTE POP ???!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

BBB do IKEA


O formato não é original, mas é excelente a amarração que a IKEA (uma fábrica de móveis dinamarquesa) fez em sua ação “Warte bis September” (Aguarde até Setembro).
Trata-se de um site que transmite ao vivo, 24h por dia, a vida de Nils, um jovem alemão que vive em uma casa vazia, sem móveis.

Ele recebe os amigos em casa, assiste TV, joga videogame, e atende ligações de quem o estiver assistindo pelo site. Quem quiser ligar, pode tentar pelo número: +49 40 22 61 11 61. Nils ainda responde emails, recebe correspondência e interage via Twitter.

O site entrou no ar na última quinta-feira e fica até setembro, quando Nils deve receber os novos móveis da IKEA. São duas opções de câmera para assistir, e diariamente disponibilizam também um vídeo com os melhores momentos.

Clicando aqui você vai direto pro link da casa dele ou copie o Link abaixo. 

http://www.warte-bis-september.de/

A criação é da agência Nordpol.

IKEA é mt foda!!!!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

ImPuBLiCáVeIs II





Daqui pra cima são fotos da Micheline cantando no Bar Casa Amarela, na última vez que fui a Maceió-AL. (Essa menina canta muito e é uma simpatia só.)

Daqui pra baixo são fotos na pista de dança de uma festa a fantasia que fui...(Não me acerto com essa máquina, não adianta!!!)











quinta-feira, 21 de agosto de 2008

ImPuBLiCáVeIs



Essas fotos são fotos que qualquer um classificaria de IMPUBLICÁVEIS, mas...
Feio é um estado de espírito!
E como REdisse o cara para quem estou publicando essas fotos:
“E pensar que houve um tempo, há mais de um século, em que esse momento foi agora! E aquele vulto da capa - até mesmo ele deve ter tido um pressentimento do modo como aquele “agora” se torna “naquela época”

São fotos da festa junina no aniversário da minha irmã (a de vestido vermelho)

Todas um espetáculo!








terça-feira, 12 de agosto de 2008

...FaLaNdO dE ScHaNzE






Sei que stou atrasado, porque devia ter escrito ontem. Mas não deu...
Vou falar de Sternschanze, um bairro de Hamburg que marcou muitos domingos legais.
Se você quer saber dado históricos e etc, vai no google ou wikipédia, porque aqui eu não vou falar disso.
Sempre aos domingos rola um "Floh market" (Mercado de pulgas) ao redor dessa estação de metro en Schanze ( Os íntimos chamam de Schanze). E domingo pela manha sempre um amigo polaco passava lá em casa e pegava a gente pra dar uma rodada naquelas bandas...
É um lugar bem legal e misturado...
Na tal feirinha que falei acima eu já comprei de tudo, de casaco a caneca, de livro a cortinas. E quanto mais pro final da feira (Vai só até o meio dia) você consegue negociar mais e baixar mais ainda os preços, que já são mínimos. Geralmente as pessoas levam pra lá o que já não querem mais em casa, e vendem pra descolar alguns euros ao invés de jogar fora ou dar. acaba sendo uma diversão!
Perto dessa estação do metro (S-bahn) você pode ver um "Bunker" (refúgios para as pessoas fugirem em bombardeios na época da guerra - Construções fortíssimas).
Em Schanze você pode caminhar na rua dos bares e pegar seu lanche e sentar-se nas mesas das calçadas, ao sol e curtir aquela multiplicidade de tribos que por ali passam ou moram.
Saudades dos domingos em Schanze!!!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Um CaRa LeGaL Me LeMbRoU dE SCHANZE!!!



SÓ PRA NÃO ME ESQUECER DE NA SEGUNDA EU ESCREVER SOBRE ESSE LUGAR
UM LUGAR QUE VALE A PENA.........

AGORA TÔ SEM TEMPO, MAS NA SEGUNDA PROMETO QUE ESCREVO!!!

Aqui um videozinho!!!
http://br.youtube.com/watch?v=2LOJnGsqbSs

http://br.youtube.com/watch?v=AgbwX_j0BqM


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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

bLoGoSfErA




Ouvi isso esses dias e resolvi Googar pra ver o que achava...
Putz...Kilhões ou melhor dizendo ziiiiiilhões de ocorrências no Pai dos Burros Cibernéticos.

A melhor definição que achei foi essa:

"Entende-se por Blogosfera toda a comunidade e conteúdos que constituem os Blogs. O conjunto de quem faz, de quem disponibiliza e de quem lê Blogs é a BLOGOSFERA"

No  "legumes" já foi discutido isso e até contestado o excesso de linkadas que os blogueiros fazem na tal BLOGOSFERA.

No ofimdavarzea, já foi até sugerido trocar o nome de BLOGOSFERA para EFIGÊNIA...De onde surgiu esse nomeeeeeeee???!!! Pelamordê!!!!!!!!!!!!

Eu sei que nesse universo algumas pessoas saem da linha e chutam o balde....Até aí tudo bem, desde de que não faltem com o respeito com o Blogueiro e suas idéias. Como aconteceu várias vezes no Blog do Zeca. É difícil essa tal de BLOGOSFERA amigo!!!! isso me fez lembra uma frase da RITA LEE"...Quem é ele? Quem é ele? Esse tal de Rock'nRoll...!!!" Tão incompreendido no seu começo... pois é veinho...espero só que, daqui a algum tempo surja alguém chamado LITA REE e cante.... "Quem é ela? Quem é ela? Essa tal de Blogosfera...!!!"

SOMOS TODOS HABITANTES DA MESMA BLOGOSFERA, E DEVEMOS TOLERAR AS DIFERENÇAS E RESPEITAR-NOS... AFINAL SOMOS SERES ÚNICOS E EM EXTINÇÃO.
SÓ EXISTE UM, DE CADA UM DE NÓS!
SOMOS ÚNICOS NESSA BLOGOSFERA!!!!


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terça-feira, 5 de agosto de 2008

O gRiTo Do TaRzAn



Krig-Ha Bandolo!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Grito de guerra de Tarzan, conhecido à época nas revistas em quadrinhos da EBAL

ou

Ô o o o o ooooooooo ooooo o o o!!!!!!!!
uma nota sustentada; uma ululação; outra nota sustentada em uma freqüência maior; mais uma ululação; finalizando com uma nova nota sustentada na mesma freqüência do início do urro.
Famoso grito do personagem, imortalizado pelo ator Johnny Weismüller (1904-1984)

Sei lá..............

Acho que o grito da foto não seria nenhum dos dois acima...kkkkkk

Já até sei que você deve estar pensando:

- O do Tarzan não sei, mas o do macaco tenho ceteza que foi CREEEEEEEEU!!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

sLeEvEfAcE



Posar com capa de LP vira mania na internet.


Um site que convida os internautas a posarem para fotos criando "corpos" para rostos em capas de disco virou mania na internet.

O site Sleeveface (Cara de Capa, em tradução livre) foi criado por um apresentador de rádio em Cardiff, no País de Gales.

Os internautas, ou sleevefacers, enviam as fotos em que posam com as capas de LPs ao site, que as publica.

A idéia atraiu a atenção de colecionadores de vinil em várias partes do mundo e o site já recebeu contribuições de adeptos nos Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Rússia, Islândia, Israel e no Reino Unido.

O apresentador John Rostron, que fundou o site, disse que algumas lojas especializadas em vinil entraram em contato dizendo que os clientes estavam tirando fotos com as capas dos discos dentro das lojas.

MuSeU uNdErGrOuNd





Bunker (Abrigo anti-bomba) Alemão vira museu,

Construído em Berlin em 1942 para abrigar 2 mil pessoas, o bunker serviu mais tarde como depósito de frutas tropicais, prisão e discoteca techno.
As paredes e tetos, com metros de espessura, foram rompidas com serras de diamante para abrir mais espaço para obras como a do alemão Anselm Reyle.
A coleção Boros inclui cerca de 500 obras. Na exibição inaugural, o empresário mostra trabalhos que lidam com o tema luz e espaço, como o globo de prismas do dinamarquês Olafur Eliasson (FOTO) .

Algumas obras foram adaptadas ao ambiente do bunker. O artista espanhol Santiago Sierra mandou cortar paredes com metros de espessura para que sua escultura pudesse passar de uma sala à outra.
Logo na entrada, os visitantes são recebidos por um pesado sino que balança sem parar sobre suas cabeças. Silenciosamente, pois falta o badalo. A obra é do artista belga Kris Martin.

It'S nOt OnLy RoCk AnD rOlL, bAbY!



Uma exposição em Bruxelas reúne obras feitas por vinte roqueiros famosos nas quais os músicos revelam seu talento para as artes plásticas.

Com o título "It’s not only Rock'n'Roll, Baby!" (Não é apenas rock and roll, baby, em tradução livre), que faz uma referência a um conhecido álbum dos Rolling Stones, It's Only Rock'N Roll, mostra reúne fotos, instalações, pinturas e colagens de nomes como Pete Doherty, Yoko Ono, David Byrne e Patti Smith.

Uma das obras expostas na mostra é de Brian Eno, famoso por suas colaborações com David Bowie e U2.

Kyle Field, fundador da banda Little Wings, também mostra seu talento para as artes plásticas na mostra em Bruxelas.

Um dos destaques da exposição, que reúne obras de vinte roqueiros famosos, são os desenhos de Pete Doherty, nos quais ele utiliza seu próprio sangue (FOTO).

David Byrne, fundador da banda Talking Heads, sempre esteve envolvido com as artes e foi inclusive aluno de uma escola de artes plásticas e design.

O músico Antony, do grupo Antony and the Johnsons, também participa da mostra em Bruxelas com uma série de colagens.

O auto-retrato de Patti Smith está entre as fotografias em branco e preto que a roqueira selecionou para a exposição.

Os membros do grupo britânico The Kills participam com uma série de fotografias polaroid tiradas em quartos de hotéis entre 2002 e 2006. A mostra fica em cartaz no Bozar até 14 de setembro.

Quem puder ir vá.........................

quinta-feira, 31 de julho de 2008

quarta-feira, 30 de julho de 2008

...PRÓ Os CaRaS !!!




Os CaRaS são o "CORDEL DO FOGO ENCANTADO" e "O TEATRO MÁGICO"

A magia das músicas e da apresentação do Teatro Mágico, e o encanto da musica regional do  Cordel do Fogo Encantado, está se fortalecendo em todo o país.

O Cordel do Fogo Encantado, que mostrou ao mundo inteiro a força de sua música, tocando e interpretando nas aberturas dos Jogos Pan Americanos de 2007, no estádio do Maracanã. Eles tem um público fiel em todo o país e já representaram a cultura brasileira por diversos países do mundo, acumulando prêmios nos mais importantes meios de comunicação. Com toda a força da percussão, junto à literatura de cordel, cantada e interpretada, de forma viva, forte,teatral e viseral.

Do outro, o maior fenômeno musical do Brasil nos últimos tempos. O Teatro Mágico (foto). Uma Trupe de amigos que tem como o principal objetivo a música e a alegria do seupúblico. Como eles mesmo dizem: " Os opostos se distraem e o dispóstos se unem ". Foram responsáveis pelo recorde de público na virada cultural em São Paulo, com mais de 40 mil pessoas presentes. Com uma performance sem igual que mistura música, teatro, elementos circenses e emoção explícita, eles conseguiram chegar a todo o tipo de público, nos quatro cantos do país, lotando apresentações do sul até o nordeste.

PEQUENA AMOSTRA

Cordel Do Fogo Encantado

Preta

O Palhaço Do Circo Sem Futuro


O Teatro Mágico


O Anjo Mais Velho

Ana e o Mar

Da pra baixar digratis os 2 CDs do "O Teatro Mágico"  site da Trama Virtual

segunda-feira, 28 de julho de 2008

...VoU ViVeR aSsIm...



 

GeRâNiOs & NeRuDa




GERÂNIOS
E NERUDA.

"Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade."

VIVA OS DESACOMODADOS!!!!!!!!!!!
VIVA EU!!! VIVA TU!!! VIVA O RABO DO TATU!!!

...ZUMBA...




Deve estar todo mundo perguntando o que é ZUMBA!!!!!!!!!!!!

Provavelmente a nova moda pra esse ano...
Moda nas Academias,Gym e Fitness Centers em todo Mundo.
É tipo uma aula de aerobica, mas com movimentos de danca latina. samba, salsa, merengue...
Dizem que queima entre 700 a 1000 caloria por hora.

Sé é latino...
Vá latino perder as gordurinhas!!!!

E para os preguiçosos LINKS

sexta-feira, 25 de julho de 2008

...37°...A iDaDe Da FeBrE


A idade da febre...


 

Já me preocupei mais com meus 37 anos...
Isso lá quando eu tinha meus vinte e poucos...
Pensava que com 37 eu estaria caquético...Olha só que loucura!!!
37 é bão dimaissss!!!
Tu já tá estabelecido, tem um profissão, tem amigos verdadeiros, tem uma vida que já é sua por escritura...kkk
Com 37 você já não tem tanta insegurança...Eu pelo menos não tenho...
Você já fez todas as cagadas que poderia na vida...ou já deveria ter feito...
Eu fiz...todas que eu podia...se postas hoje umas em cima das outras, virariam uma montanha de bosta maior que o Pão de Açucar.
Mas fiz...
E tenho a eternidade pra me arrepender de algumas delas ainda...kkk
Mas cara...
Eu me acho: feliz, bonito e de bem com a minha vida.
Essa maturidade e visão da vida meu caro....
Só depois dos 37!!!
E viva a febre...